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Utopic Memories revive a memória operária dos anos 36-39 na Catalunha. Entre documentos de arquivo, escritos políticos e teóricos, e a imaginação, a instalação explora a forma em que se elabora a história e a memória. Memória utópica ou memória de Utopia?
Em 1936 o sobrenome do industrial Umbert muda para dar lugar a outro apelido. Não seria mais o nome da família, mas o de um mito, um homem escravizado com o poder de invocar a rebelião. A nova fábrica, Espartaco, conseguiu viver uma utopia em Granollers durante aproximadamente tres anos. O barro dos tijolos, o metal das ferramentas, a fumaça das chaminés, o algodão dos tecidos e o coração de uma geração de trabalhadores ainda se lembram.
A instalação Utopic Memories busca o imaginário que ainda permanece dessa história para explorar as diversas camadas que compõem uma utopia coletiva. De que se faz a memória da luta? Com que sonhavam os trabalhadores ao criar a Fábrica Espartaco? O que sobra das utopias passado um tempo determinado e como se inscrevem no tempo atual? As três camadas de vídeo exploram em palimpsesto a memória operária, desenvolvem o imaginário, uma espécie de reencarnação que leva os visitantes a fazer perguntas, a indagar em si mesmos e nos demais, a abrir possibilidades a novos sentidos. Representam também a dialética, a estrutura filosófica do próprio pensamento operário que marcou as lutas do século XX.
O termo utopia, segundo a célebre obra de Thomas More do século XVI, se refere a um não-lugar, uma ilha, um espaço para além do mar. Em cada época, novas metáforas querem atualizar o que é a utopia. Fábricas coletivizadas. Outro tempo, outro desejo. Hoje outras coletividades e uma nova solidaridade necesitam ser construídas.
Em 1936 o sobrenome do industrial Umbert muda para dar lugar a outro apelido. Não seria mais o nome da família, mas o de um mito, um homem escravizado com o poder de invocar a rebelião. A nova fábrica, Espartaco, conseguiu viver uma utopia em Granollers durante aproximadamente tres anos. O barro dos tijolos, o metal das ferramentas, a fumaça das chaminés, o algodão dos tecidos e o coração de uma geração de trabalhadores ainda se lembram.
A instalação Utopic Memories busca o imaginário que ainda permanece dessa história para explorar as diversas camadas que compõem uma utopia coletiva. De que se faz a memória da luta? Com que sonhavam os trabalhadores ao criar a Fábrica Espartaco? O que sobra das utopias passado um tempo determinado e como se inscrevem no tempo atual? As três camadas de vídeo exploram em palimpsesto a memória operária, desenvolvem o imaginário, uma espécie de reencarnação que leva os visitantes a fazer perguntas, a indagar em si mesmos e nos demais, a abrir possibilidades a novos sentidos. Representam também a dialética, a estrutura filosófica do próprio pensamento operário que marcou as lutas do século XX.
O termo utopia, segundo a célebre obra de Thomas More do século XVI, se refere a um não-lugar, uma ilha, um espaço para além do mar. Em cada época, novas metáforas querem atualizar o que é a utopia. Fábricas coletivizadas. Outro tempo, outro desejo. Hoje outras coletividades e uma nova solidaridade necesitam ser construídas.
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Projeto site-specific para a Mostra d’Art Urbà 2019, Granollers, Espanha.
Curadoria: Mercè Alsina
Produção: Laia Casanova
Agradecimentos: Roca Umbert Fàbrica de les Arts, Arxiu Municipal Ajuntament de Granollers, José Lluis, Lucas Pretti, Eder, Silvia Giró
Produção: Laia Casanova
Agradecimentos: Roca Umbert Fàbrica de les Arts, Arxiu Municipal Ajuntament de Granollers, José Lluis, Lucas Pretti, Eder, Silvia Giró